Captar Clientes De Forma ética

Como advogado pode captar clientes de forma ética

Seja para recém-formados ou para aqueles que já estão no mercado há algum tempo, entender como o advogado pode captar clientes de forma ética sempre acaba sendo um desafio.

Isso acontece porque a profissão é extremamente isolada, quando falamos de publicidade e técnicas similares. Porém, existem práticas que podem – e devem – ser usadas pelos escritórios de advocacia que desejam atrair mais clientes e aumentar sua lucratividade.

A captação de clientes, para a maioria dos advogados, funciona através de indicações e contatos realizados em eventos. Depender disso é quase como contar com a sorte.

Será que eu ainda terei o seu emprego como advogado amanhã?

Essa é uma pergunta que você deve se fazer quando se sentir conformado com a atual situação da sua captação de clientes.

E como mudar isso?

Primeiro, é preciso mudar alguns conceitos. Vamos descobrir?

Como advogado pode captar clientes de forma ética

É comum, para advogados um pouco mais alheios ao ambiente digital, achar que a OAB veta qualquer tipo de prática de propaganda. Isso não é nada mais que um mito.

Na realidade, o marketing jurídico, como é chamado o conjunto de técnicas de atração de clientes, é encorajado por qualquer profissional que o aplique.

A Ordem, inclusive, possui regras bastante específicas para a sua utilização. O Marketing Jurídico é uma prática “do futuro”, que vem se popularizando bastante.

Então, se o seu escritório de advocacia ainda não sabe o que é isso, significa que você está comendo as migalhas dos seus concorrentes. E isso é uma realidade assustadora.

Porém, é um choque necessário. O próximo passo é entender como o Marketing Jurídico funciona e como você poderá aplicá-lo sem ferir a ética.

As regras da OAB definem que:

  • O marketing jurídico não pode ser apelativo;
  • Não é permitido utilizar fotos de órgãos públicos ou foros em anúncios;
  • A sociedade de advogados pode veicular anúncios, desde que os nomes e os registros dos advogados na OAB sejam informados, além do email e horário de atendimento;
  • O advogado também pode possuir um site e veicular anúncios na internet, desde que as regras para anúncios convencionais também sejam seguidas;
  • O uso de logotipos é permitido, mas estes precisam ser condizentes com a sobriedade advocatícia;
  • O advogado pode participar de revistas jurídicas, dentro e fora da internet, bem como se cadastrar em páginas de cadastro de advogados;
  • Os anúncios podem conter títulos e qualificações profissionais, a fim de garantir que o cliente perceba a qualidade dos serviços prestados;
  • Anúncios veiculados em revistas não jurídicas não são permitidos;
  • Os serviços não podem ser oferecidos por fax ou Internet;
  • Não é permitido criar itens promocionais que sejam estranhos à advocacia, tais como chaveiros e calendários;
  • A publicidade não pode ser realizada em eventos estranhos à área jurídica, como culturais, artísticos e esportivos, além da impossibilidade de veicular anúncios em áreas públicas;
  • Táticas comerciais varejistas são vetadas, como “ligue já” ou “consulte agora!”;

Você também poderá investir no Marketing Digital Jurídico, que começa com a criação de um website próprio para você divulgar os seus serviços.

Para complementar, você poderá criar conteúdos exclusivos, que poderão ser compostos por artigos que ajudem os seus clientes a solucionarem problemas menores (assim como este texto está lhe ajudando a entender como o advogado pode captar clientes de forma ética!), ou mesmo investir na advocacia online como uma maneira de complementar os serviços oferecidos pelo seu escritório.

As possibilidades são muitas! Agora você sabe como o advogado pode captar mais clientes de forma ética!

Você só precisa seguir as normas da OAB quanto ao Marketing Jurídico e alçar voos mais altos com o seu escritório.

Para mais informações, consulte a Contri. Nós temos o que é preciso para ajudá-lo!

Antes de ir, que tal conferir um artigo sobre a Gestão do Tempo, que é um dos maiores desafios para os advogados?

 

Sucesso e até logo!

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